sábado, 28 de janeiro de 2017

#11

Saio de madrugada pra colher folhas de boldo, os olhos-de-boca da rua me reparam. Preparo chás, tinturas, perfume circula em mim: sobe pelas narinas, desce pelos poros. Converso com espíritos de fora e de dentro, faço apelos. Não escolhi ser bruxa, me escolheram.

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