quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

#10

  O amarelo anêmico da parede é também a cor da minha pele que tento esconder, constrangida, a untuosas pinceladas de sol. E os grampos de metal que furam a parede também furam minha pele até atingirem o princípio dos meus nervos: eu e minhas paredes somos uma coisa só.

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