Parei de escrever uns dias, você percebeu. Não é que falte cotidiano, na verdade sobra. A fertilidade fugindo de umas a outras plantações.
- Algumas nuvens vão se dissolvendo, outras chovem, eu escorro até o chão. Já sou mais densa que o ar. Vendo-as mais de longe, percebo que o material das nuvens é a palavra. Na sua dissolução, as letras vão se desgarrando, formando anagramas, e de repente são apenas sílabas, depois figuras, depois abstratos, depois nada.
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